terça-feira, 1 de setembro de 2009

Eu odeio café.

Susperei. Pensei em ler um livro, mas logo desisti. Vou tomar um café e já volto. Seria ótimo falar isso quando não se tem o que dizer se eu realmente gostasse de café como os grandes escritores. Resolvi então estudar porém não era apropriado pro momento pois logo derramaria café no meu trabalho, pois estava tremula. Pensei então em escrever, porque não? Os grandes artistas não escrevem quando não se tem o que fazer? Escrevi, enfim. Foi bom, foi terapia, foi mágico. Depois que escrevi melhorei a minha tremedeira e além do mais desiste de tentar ser como os grandes escritores pois café é amargo e me lido melhor com numeros do que com letras. Suspirei, de cansaso dessa vez. Mensagens. Telefonas. O suficiente para tirar o astral de qualquer pessoa. Mais mensagens, mas com uma diferença, com uma pedido de desculpas. O suficiente pra fazer uma pessoa sorrir e chorar ao mesmo tempo. Foi a mesma sensação de quando tinha 12 anos e dei meu primeiro beijo. A diferença é que chorei depois. Até os 12 anos eu conseguia conter as minhas emoções. Hoje descobri que conter as emoções é única e exclusivamente para meninas que dão o seu primeiro beijo. Eu nasci no mundo dos normais, mas não sou como eles. Quem toma café e fica tremulo é normal. Quem chora com um pedido de desculpas, bem... É um ser emocional; que ao meu ponto de vista, não é nada normal.