quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

2009 entre linhas


Em 2009 não fiz promessas preferi me conter com apenas um pedido: Ser feliz. Mas afinal, o que é ser feliz?

Ser feliz é amar e não ser amado, porque se não é platónico perde totalmente a graça.
Ser feliz é fazer um twitter e retwittar as ideias e pensamentos dos demais.
Ser feliz é ler textos de outras pessoas e criar inspiração a partir dele para escrever o seu.
Ser feliz é se dar bem na faculdade porque se matou de estudar o final de semana inteiro.
Ser feliz é criar amigos e gostar de ficar sozinha.
Ser feliz é não arrumar um namorado e ser muito mais feliz por isso.
Ser feliz é descobrir a tempo que um 'amigo' era falso.
Ser feliz é beber muito, ter anmesia alcoólica e depois arrepender disso tudo e rir.
Ser feliz é prometer nunca mais beber e na próxima festa tomar um porre daqueles.
Ser feliz é ser orgulhosa e mesmo assim ter amigos.
Ser feliz é ir ao cinema, comendo Mc Donalds e essa ser a única refeição do dia.
Ser feliz é ter uma agenda para cada ano e não anotar todos os fatos de 2009 por falta de tempo.
Ser feliz é não ter tempo pra fazer nada e sentir realizada por isso.
Ser feliz é passar na primeira etapa do vestibular e não passar na segunda etapa mas preferi assim porque o curso que vc faz é melhor.
Ser feliz é ir a muitas micaretas em época de gripe suína e não pegar nem resfriado.
Ser feliz é agradecer a Deus por todos os fracassos que me fizeram amadurecer, ainda mais, nesse ano de 2009!

Enfim... Ser feliz é fazer do trágico o belo.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Bullying - As marcas ficam.

A verdade é que todos riram de nós um dia, e você provavelmente pagará com uma gargalhada maior quando chegar a hora certa. Já riram muito de mim e na verdade continuam rindo mas isso, hoje, não me afeta mais. Já sofreu bullying? Quem sofreu sabe do que eu to falando.

Pra quem não sabe Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender.

Dos 12 aos 14 anos eu sofri bullying na escola. Ora por eu ter uma renda baixa e uma consiência de renda baixa formada e estudar em uma escola particular mesmo sem ter condição de o fazer, ora por eu me dar mal na escola, ora por eu estar acima do peso, ora por eu ser ingênua. Último este que creio ser o maior motivo de tal agressão social da qual sofri. Agressão essa que deixou sequelas ruins e até mesmo boas.

Ser humilhado na escola, excluido da turma, sofrer agressões físicas, ouvir comentarios negativos sobre o meu respeito, isolamento social.... Passei por todo e qualquer tipo de bullying que pode existir. E isso me fez crescer como pessoa de uma maneira absurdamente estranha. Tive algumas doenças em decorrer desses traumas, tive momentos de depressão, tive vontade de matar aquelas pessoas que tanto me desprezavam sem nenhum motivo aparente. Aquelas pessoas riam de mim, falavam de mim pelas costas, eram falsos comigo mas minha ingenuidade não me permitiu enxergar isso. E pra ironia do destino... Aquelas pessoas agora são meus amigos. E eu descobri que a vingaça não compensa, mata-los não irá me satisfazer como pessoa. Quero mesmo é que eles comam o pão que o diabo amassou. É como dizem por aí: o que é deles tá guardado!

Graças a essas agressões aos 14 anos eu me tornei o que sou. Não acredito mais em ninguém, sei ser falsa com quem eu quero e acima de tudo sei fingir ser amiga deles assim como eles um dia foram meus "amigos". É claro, amigo que é amigo de pessoas como essas, não deixa ninguém cair no fundo do poço e mais fácil joga-los lá dentro de uma vez. Não foi exatamente isso que fiz, mas eu to dando um empurranzinho.

E o que aconteceu depois dos 14? Ah, escola pública, meu bem! O melhor lugar que estive em toda em minha vida. Com pessoas do meu jeito, pessoas sinceras, e que acima de tudo não humilhavam a mim e nem ninguém. Dizem por aí que a vida é uma escola. Na verdade a escola é uma vida, é uma história. É onde passamos os melhores os piores momentos da nossa vida.

A marca do bullying fica e a experiencia vivida também. Não é opcional sofrer bullying mas se você é submetido não há outra maneira de escapar a não ser o suícidio que já foi cometido por muitos. Se eu pensei nisso? É claro que sim... Mas no o cometi pois a cada dia que eu sofri bullying eu me fortalecia mais e mais.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Quase morrer não muda nada...

Morrer muda tudo. Engraçado como morrem pessoas todos os dias e, na maioria das vezes, não nos importamos. Porém quando se trata de alguém por qual tenhamos um sentimento não só nos importamos como não queremos acreditar. E por não querermos acreditar, se torna mais difícil aceitar o fato e consequentemente sofremos mais e por mais tempo.

Nenhuma conta matemática é capaz de calcular a dor que essas famílias sentiram e ainda sentem. Perder alguém por quem temos um certo carinho, dói. Imagina então perder alguém que amamos? Eu perdi alguém por quem eu tinha um carinho imenso, e aquela família perdeu alguém que elas amavam. Claro que minha dor comparada a dor deles é muito pouca, mas me fez pensar em como deixamos de desfrutar cada minuto com quem amamos.

A morte vai além do amor, além de qualquer sentimento, creio eu, ser o sentimento mais desesperador do mundo pois sabemos que nunca mais teremos aquela pessoa de volta pra nossa vida. O amor e a morte são complexos demais pra mim, mas nem por isso caminham juntos. Por isso decidi que vou passar a amar todos ao meu redor primeiro e fazer cada segundo valer a pena para quando a hora chegar eu tenha aproveitado o bastante, comprindo as promessas feitas e o mais importante: tenha amado acima de tudo. E sendo assim morrer não mais mudará nada, será apenas uma fase de sofrimento da qual não terei arrependimentos que são sentidos agora.

Em homenagem à Darcilio Mourão.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Eu odeio café.

Susperei. Pensei em ler um livro, mas logo desisti. Vou tomar um café e já volto. Seria ótimo falar isso quando não se tem o que dizer se eu realmente gostasse de café como os grandes escritores. Resolvi então estudar porém não era apropriado pro momento pois logo derramaria café no meu trabalho, pois estava tremula. Pensei então em escrever, porque não? Os grandes artistas não escrevem quando não se tem o que fazer? Escrevi, enfim. Foi bom, foi terapia, foi mágico. Depois que escrevi melhorei a minha tremedeira e além do mais desiste de tentar ser como os grandes escritores pois café é amargo e me lido melhor com numeros do que com letras. Suspirei, de cansaso dessa vez. Mensagens. Telefonas. O suficiente para tirar o astral de qualquer pessoa. Mais mensagens, mas com uma diferença, com uma pedido de desculpas. O suficiente pra fazer uma pessoa sorrir e chorar ao mesmo tempo. Foi a mesma sensação de quando tinha 12 anos e dei meu primeiro beijo. A diferença é que chorei depois. Até os 12 anos eu conseguia conter as minhas emoções. Hoje descobri que conter as emoções é única e exclusivamente para meninas que dão o seu primeiro beijo. Eu nasci no mundo dos normais, mas não sou como eles. Quem toma café e fica tremulo é normal. Quem chora com um pedido de desculpas, bem... É um ser emocional; que ao meu ponto de vista, não é nada normal.

domingo, 30 de agosto de 2009

Um beijo e tchau.

É engraçado como eu tenho a capacidade de perder as pessoas que eu mais tenho carinho. A primeira vez foi a alguns anos e doeu mas, não dói mais. Me acustumei a viver sem essa pessoa porque ela encontrou alguém que ela achava melhor pra vida dela, então nada melhor do que eu ficar feliz por ela se sentir feliz. O motivo do fim da nossa amizade não foi relevante, mas foram varios motivos; que juntos formavam uma bomba que explodiu e ocasionou o fim daquela amizade que eu julgava verdadeira. Se eu disser que ainda não gosto e que não fico feliz com as conquistas dela estarei mentindo pra mim, pra vocês e até mesmo pra ela.

E isso se repetiu. No início doeu muito, eu chorei muito e nem todos os muitos do mundo seriam capazes de transformar em palavras o que eu senti. As minhas amizades são como um namoro, eu gosto, me envolvo, confio e no final quebro cara. Mas quando o assunto é namorado eu já não tenho essa mesma fragilidade, talvez porque eu já engate um namoro sabendo como tudo isso vai acontecer mesmo. E talvez seja esse o meu problema, usar a razão demais.

Eu parei de usar o coração, porque se eu o usasse já tinha corrido atrás, mais uma vez, da amiga do post abaixo. Já que ela tem o orgulho dela eu posso muito bem ter a minha razão. E acaba tudo assim, sem explicação nem pra mim, nem pra ela, nem pra vocês. Um beijo e tchau.

A melhor Amiga

Eu não disse nada, apesar de querer dizer tanta coisa. Deixamos de ser as melhores amigas de outrora apenas por nossas escolhas - certas ou não. Não nos crucifiquei, porque eu sabia que essas coisas aconteciam, mas é que doeu e ainda dói. Saber que você prefirou a companhia de outra pessoa que, naquelas circunstancias, era mais importante que a minha amizade me fez desacreditar que havíamos sido mesmo aquelas grandes amigas que imaginávamos. Mas então, olhando de longe para você, entendi que as coisas simplesmente acabam, as pessoas simplesmente mudam e os sentimentos simplesmente não vão embora. Eu continuo a gostar de você, continuo a me importar e continuo a te ver com aquela frequência irrelevante. Mas eu não diria mais nada. Não me permiti me intrometer. O que mais dói nisso tudo é o repentino orgulho que você jugou te-lo, dói porque você não foi orgulhosa com ninguém. A pergunta então é por que justamente comigo? Que só quero seu bem, que te amo, que sempre corri atrás de você(mesmo você estando completamente errada); por que?!

Às vezes é mais fácil ficar com raiva das pessoas que você mais confia, porque sabe que elas vão sempre te amar. E às vezes a gente tem que deixar as pessoas caírem e quebrarem a cara para ver se aprendem a dar valor ao amor da verdadeira amizade.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

- Agosto, mês do desgosto.

Estou começando a acreditar que realmente existe o tal do Inferno Astral. Desde quando começou o mês de agosto, mês esse que eu acreditava que seria o melhor do ano devido ser o mês do meu aniversario, descobri que nesses três dias eu já chorei mais a do que minha cota prevista pro ano inteiro. Foi nesses três dias que me senti a pior pessoa do mundo e devo tudo isso aos meus “amigos” e a minha família, não seria uma sensação de tristeza tão profunda se os envolvidos não fossem esses.
Nesses dias cheguei à conclusão que devo voltar a ser exatamente como eu sempre fui: ignorante e orgulhosa, apesar de que muitos acham que eu nunca deixei de ser assim, mas já fui bem pior do que agora e é assim que voltarei a ser, pois depois desse final de semana descobri que quanto mais você assume que está errado mais você leva patadas, ligações não atendidas, caras feias e humilhação. Logo eu que deixei de ser o que eu sempre fui por achar que ia perder todos ao meu redor, e acabei perdendo mesmo; mas dessa vez foi porque eu tentei dar o primeiro passo e como as pessoas acharam que eu havia mudado por fazer isso resolveram me humilhar e o pior: rir da minha cara como se eu fosse uma palhaça. E pra falar a verdade eu aprendi que não importa tão quanto você é ignorante ou orgulhoso, sempre vai ter alguém para te humilhar e rir da sua cara; já que isso vai acontecer de qualquer formar antes ser ignorante e orgulhosa ao ponto de bater com a cara na parede e ser humilhado do que se uma pessoa compreensiva e efusiva para cair nas mesmas circunstâncias que os demais.
Mas como diz o trecho da música: “quem não é, não se esconde”, por mais que tentemos lutar contra a ignorância ela sempre estará lá até que alguém provoque-a ao ponto de ela se mexer e agir, e quando isso acontecer é como se fosse uma pedra tirada das costas porque você não vai levar a culpa por aquilo ter acontecido porque afinal os ignorantes e orgulhosos nunca são culpados de nada, jogar a culpa no outro é sempre mais fácil; não é assim que sempre falam? Então é exatamente assim que pretendo voltar a ser.
Essa história de ligações não atendidas, rejeitadas, celulares desligados... Ah, só vai viver isso quem ligar e se deparar com tal circunstância. Ignorantes e orgulhosos não ligam jamais, esperam que o outro dê o primeiro passo (mesmo que você seja o errado da historia). Ah, se eu fosse ainda o que eu era há tempos atrás... Não teria chorado tanto, não teria bebido para esquecer, não teria brigado com minha família, não estaria me sentindo essa tristeza tão profunda, não estaria com tanta raiva de certo familiar, meu mês de agosto estaria sendo como sempre foi: o máximo, estaria aproveitando o que me resta das férias e o mais importante: estaria me sentindo a melhor pessoa do mundo porque eu não me sentiria culpada de nada.
Nunca dê o primeiro passo, sempre jogue a culpa no outro, em vez de ser a pessoa pisada; seja você a pessoa a pisar alguém (isso faz um bem danado), se vingue, não perdoe e não ajude ninguém, e se tiver que o fazer faça sem ninguém saber para nunca transparecer que, no fundo, você é uma pessoa boa. Eu escolhi ser assim, escolha você também e evite desavenças e stress desnecessários.

terça-feira, 28 de julho de 2009

- resumindo.

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Eu andei chorando esses dias mas não to nem aí porque os motivos de tal choro são sem fundamento demais para me importar com ele. Apesar disso eu aproveitei muito as minhas férias e não queria que elas estivessem acabando porque no fundo eu gostaria era de continuar "vendo" o motivo das minhas lágrimas, não porque eu seja masoquista mas é que eu me sinto na obrigação de chorar por isso e eu não sei bem o porque. E pra esclarecer não tem nada haver com amor.

terça-feira, 21 de julho de 2009

- O amor, de novo, sempre ele.

Tem vezes, que até eu, penso que existe o amor! Mas basta um simples gesto, uma palavra, pra minha bela fantasia passar a nunca ter existido. Amar alguém parece ser tão lindo, mas pra quem ainda não encontrou esse sentimento acha que o amor é uma simples palavra! Quem nunca se sentiu apaixonado(a)?! Acho que é impossível responde essa pergunta, por que na vida, sempre existirá um vizinho bonitinho que faz o coração bater mais forte, um colega inteligente que faz agente suspirar, um primo de uma amiga que é lindo, um melhor amigo que sempre ta lá, mas que você não pode se apaixonar, por que é apenas amigo, uma pessoa mais velha que faz a gente babar, amor platônico talvez. A pior coisa na vida das pessoas, acho que são as desilusões, talvez nós pessoas, com sentimentos reais, sejamos campeões nessa questão, por que muitos têm medo de se apaixonar e não ser correspondido, ou ambos se apaixonarem e não poderem ficar juntos, por ter um carinho maior, como amizade, muitas vezes, também, quando se apaixonamos por alguém e esse alguém só quer brinca com os sentimentos... Ainda acredito que amor não existe, por que se existisse pessoas viveriam felizes com ele, não fariam bobagens por um simples fora, não teriam medo de expor seus sentimentos á ninguém, isso já é comum no mundo de hoje, por que a maioria das pessoas tem medo de admitir um amor e vergonha de dizer: Eu te amo! É, eu sou uma dessas pessoas, tento esconder o que eu sinto, por que o que eu sinto, um dia passa, assim espero. Pessoas não derramariam uma lagrima se quer, por uma pessoa que não merece nem uma consideração ou sentimento... Pois é, o amor não existe, por que tudo o que é bom dura, mas infelizmente muito pouco! Pra mim o amor é um mero sentimento que passa na vida das pessoas e só deixa magoas rancor, saudade e ódio, mas também, ele deixa coisas boas, como as lembranças, as alegrias... Mas passa como na vida tudo passa! É, quando era pequena, sonhava logo em crescer, casar, ter meus filhos e achar o meu príncipe encantado! Mas agora, vejo que só existem contos, fantasias e sonhos... De que adianta sonhar? Se o mundo ta aqui, batendo em nossa porta e é só abrir os olhos e ver que o mundo não é igual às historias de Cinderela, acorda pro mundo, amigo. Um dia eu sonhei e sei que toda menina um dia já sonhou, mas eu acordei do meu sonho por que cansei de sofre, cansei de espera por um amor que nunca existirá. Eu espero que um dia alguém me faça ver o que é o amor, por que sabe, as pessoas dizem que amam, mas não sabem de nada, precisa-se demonstrar, sentir... não apenas tocar, beijar... E isso só se consegue quando o sentimento é verdadeiro, e o nosso mundo é cheio de mentiras. Muitos, dizem que amam e de que adianta? Prefiro que uma pessoa me de um abraço do que receber apenas uma palavra... Que ainda não irei saber se é a verdade e com certeza apenas da boca pra fora! Eu sempre coloquei meus amigos em primeiro lugar, acho que a maioria das pessoas também faz isso, por que nunca, nunca mesmo, vale trocar uma amizade verdadeira por um amor, por que amigo é pra sempre, amor um dia acaba, acho que isso não é de hoje! É, um dia talvez, no futuro, eu esteja casada e sei que um dia também, o amor entre as pessoas acaba, quando eu estiver lá sentada no sofá olhando TV, alguém me ligará, falando tudo o que eu um dia eu falei, que o amor não existe... E eu responderei, aprendi a amar. Espero que isso não aconteça tão cedo, por que já "amei" muitas pessoas, que não mereciam, hoje não estou preparada pra sofre de novo, por que eu ainda sofro, sei como é. Eu não acredito no amor, talvez amanhã eu passe a acreditar, por ironia do destino. Amar... palavra com enorme significado, que pra muitos, é apenas dizer “ eu te amo” ou tentar beijar o maximo possível pra impressiona alguém... Amar é tão simples, basta saber. Não pense que eu sou uma pessoa fútil e sem sentimento, por que quem me conhece sabe, que eu já chorei lagrimas que jurei que nunca mais derramaria por um alguém que não merecesse. Hoje eu falo, eu mudei.

terça-feira, 14 de julho de 2009

- o segundo desabafo do dia.

Ouço as pessoas me elogiando, ditando minhas inúmeras qualidades (que eu não tenho). Hoje me falaram que sou muito humilde e prestativa, eu discordo. Não me vejo na obrigação de fazer nada pra ninguém nem espero algo em troca mas receber elogios do tipo me faz me sentir um ser humano cada vez mais desprezível. As pessoas não sabem quem sou eu, se conseguissem ver o que trago no meu interior tenho certeza que me desprezariam assim como me desprezo.

Hoje eu vou sair pra comprar, comprar me deixa mais triste ainda pois percebo que engordei e choro. Percebo que eu sou uma pessoa feia aos olhos meus mesmo e choro. Mas vou sair pra comprar mesmo assim, porque sofrimento junto é melhor que picado. Se eu não o fizesse hoje ia fazer em outro dia e acabar com a felicidade que poderia estar sentindo ia ser bastante desagradável, e como hoje eu já não sinto felicidade alguma vou juntar o útil ao desagradável e fazer minhas compras.

Quando estiver nas minhas compras, nada terapêuticas, espero que não encontre com ninguém que vá deixar o meu dia, que já não está bom, ainda pior. E acabo de descobri que escrever sem finalização é terapêutico.

- desabafo do dia.

To sem saco pra escrever, to sem saco pra pensar mas preciso desabafar. To andando mais morta que viva, e na verdade é exactamente assim que eu queria estar: morta. A vida é boa demais, mas quando surge um problema a primeira coisa que penso é em acabar com ela. Eu to cansada das pessoas, eu to cansada de tudo, a falsidade que as pessoas demonstram é covardia demais pra mim, faz doer, faz sofrer, faz chorar. Sinto inveja de pessoas falsas adoraria tanto ser como elas que me tornei assim sinto que elas são bem mais felizes enganando as pessoas do que sendo verdadeiras. Os bonzinhos só se ferram, e isso é mais que fato. Eu não sou boazinha, muito menos verdadeira, mas ser falsa o tempo todo como muitas pessoas são ERA desprezível demais pra mim.

Logo eu que não sou de chorar me pego em prantos. Choro do nada, mas é terapêutico. É chorando que me dou conta do tão idiota sou. Eu não sinto vontade de sair na rua, sinto que estão todos me olhando e pensando: "olha lá aquela idiota que chora no quarto escondida porque sente inveja de pessoas tão falsas como ela". Eu sou falsa sim, falsa comigo mesma, falsa com meus sentimentos e não tinha me dado conta do tão falsa eu sou como agora. Agora eu sei que sou uma pessoa desprezivel assim como todas as outras e chorar por isso não é nada terapêutico, é desesperadamente idiota.

E Eu não to com paciencia de finalizar esse texto, tanto porque o motivo de tal revolta não será revelado.

domingo, 12 de julho de 2009

- Minoria

Por que a maioria das mulheres são tão idiotas? E por que os todos homens, mesmo sabendo disso, as fazem mais idiotas ainda? Na verdade eu não gosto de ser idiota, adoraria estar na minoria das mulheres que não são idiotas ou até mesmo está entre todos esses homens que nos fazem de tal. Eu não acredito no amor, tá todo mundo careca de saber, mas acredito na relação entre homens e mulheres, do meu jeito de pensar, mas acredito.
Eu sou maioria, infelizmente. Gostaria de não cair em tentações, gostaria de me respeitar, gostaria de não me render aos encantos masculinos mas ainda não me amo o suficientemente pra isso. Talvez seja isso que acontece com essa maioria. Eu já venho admitindo isso pra mim há muito tempo mas não é qualquer pessoa que o faz. Eu não consigo me amar, amor é complexo demais pra mim. O dia em que me amar vou poder amar o outro porém esse é meu medo, eu não quero amar ninguém, amor deve doer demais e de dores já basta as minhas de cabeça. Se eu não suporto uma dor de cabeça quem sou eu pra suportar uma dor de amor.
Só sei de uma coisa, a maioria das mulheres acreditando ou não no amor são idiotas e se deixam ser mais ainda pelos homens. Porém as que não acreditam levam um tombo menor, sofrem menos. E os homens... Ah, esse pivores de noites mal dormidas. Não querem saber se existe amor ou não, o que importar é que eles mesmo sem querer fazem nós mulheres de completas idiotas. Ah, como eu gostaria de ser minoria, pena que nem tudo é como a gente quer.

domingo, 5 de julho de 2009

- E acaba SEMPRE tudo IGUAL!

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Aquele multidão, aquelas bebidas, aquela festa. Aquele menino, aquela cerveja, aquela festa. Aquela boca, aquela menina bebada, aquela festa. Aquele beijo, aquela pessoa descontrolada, aquela festa. Aquele arrependimento, aquela pessoa que se sente a pior do mundo, aquela festa.

Foi naquela multidão que você apareceu, foi aquela cerveja que eu estava tomando, foi naquela festa que tudo podia acontecer. Foi naquele momento que senti sua falta, foi aquela cerveja que me ajudou a criar coragem, foi naquela festa que percebi que deveria parar de beber.

A multidão, a bebida. O menino, a cerveja. A boca, a menina bebada. O beijo, aquela pessoa descontrolada. O arrependimento, a pior pessoa do mundo.

Aquela festa.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

- Y sé que tal vez ese día nunca me sucederá...

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Desde ontem estou organizando as minhas músicas do PC que estão mega bagunçadas. Nem eu sabia que eu tinha tantas músicas. Descobri que meu gosto musical é e sempre foi muito eclético, vai desde Funk até músicas dos anos 80.

Na verdade eu adoro música e claro, os cantores (as) e grupos também. Tanto é que já cometi muitas loucuras para prestigiar os meus ídolos, seja lá qual estilo musical seja.
Me lembro de quando tinha uns 10 anos e a minha maior paixão era o Felipe Dylon (quem?) e certa vez estava em Belo Horizonte e descobri que haveria um show do meu astro porém a minha mãe (que tinha juízo, ao contrario da filha) não me deixou ir, é claro. Chorei muito, briguei com o mundo, mas essa foi só a primeira vez que tentei me aventurar em “conhecer” um dos meus ídolos. O próximo ídolo, ou melhor, grupo adorado veio aos meus 14 anos e tinha o nome de RBD (este é claro, todos se lembram). Quando descobri que eles iriam fazer uma turnê pelo Brasil fiquei louca e consequentemente, enlouqueci a minha mãe para me dar permissão para ir à Belo Horizonte no dia 29 de setembro de 2006 para ver o show da minha banda predileta. Depois de muito ouvir não convenci a minha mãe (que perdeu o juízo a partir deste momento) a me deixar ir aquele show, que foi o melhor da minha vida. Foi um presente de 15 anos e até hoje não ganhei presente melhor do que esse. Enquanto muitos escolhiam ir à Disney eu quis apenas ver o show da minha banda predileta. Conheci meninas na internet que iriam ao show e encontrei-me com elas um dia antes para combinar de pagar um carinha dormir na fila pra gente pegar lugar melhor no show (eu não sei onde teve mais loucura nisso, se foi em encontrar com pessoas que conheci pela internet ou se foi pagar um carinha pra dormir na fila). Não fomos a primeira da fila, pois tinham pessoas um pouco mais insanas que nós que estavam dormindo lá à quase uma semana. Enfrentamos um dia inteiro de fila e me lembro ainda que não tivemos tempo de ficar cansadas pois, ficávamos cantando as musicas de um novo CD que ainda não tinha sido lançando e “Ser o parecer” foi o ritmo de quase o dia inteiro. Quando entramos naquele lugar não acreditamos que estávamos tão perto daquele grupo e, especialmente, perto do Christopher Uckermann que eu era loucaaaa! Só quem estava comigo naquele show sabe o tanto que eu fiquei louca quando os seis componentes subiram ao palco, inclusive tentei subir no palco (fãlouca&desesperada) mas minha tentativa foi em vão; eu era muito grande para os seguranças não perceberem o que eu tentava fazer.

É... São momentos assim que a gente vive que não voltam mais. Depois do RBD tive muitas ilusões com outras bandas e cantores (as) mas nada muito psicótico ao ponto de pagar alguém para dormir na fila pra mim ou ir ao show com pessoas que conhecia na internet, pessoas essas que mantenho contato até hoje (é, eu não fui estrupada, não era um maníaco sexual, são meninas bem legais que creio que não tenham nenhum envolvimento com trafico de drogas. – ta, parei). A música até agora só me rendeu momentos bons e me fez conhecer pessoas inesquecíveis (e eu não to falando do Michel Jackson) e é por isso que amo música. :D

E quanto as músicas que estou organizando... Não têm nenhuma do RBD lá, pois estavam em outro computador que um troglodita (que, inclusive, estou vendendo no meu mercado livre) apagou, troglodita este que é meu irmão. ¬¬

Agora sim, um viva ao finado Michael Jackson que revolucionou a música mundial! (Se eu não falasse do finado no momento em que estamos vivendo hoje esse texto não seria sobre música).

quinta-feira, 25 de junho de 2009

- e depois de tantos anos... um sonho, então.

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Essa noite dormir e simplesmente sonhei... Como a gente foi feliz. Sim, FOI, no passado, pois escolheu um namorado a uma amiga verdadeira. Mas meu sonho não teve momentos ruins, tipo briguinhas por causa de ciúmes infantis, não, não teve nada disso. Meu sonho descrevia a nossa amizade nitidamente(sim, aquela que já não existe mais), uma amizade que veio do berço. Tal amizade essa que começou em 1991 e terminou (definitivamente, pois já teve briguinhas que ocasionaram o "termino") em 2007, eu nunca tinha sentido tanto falta da nossa amizade como nesse sonho, pra falar a verdade foi a primeira vez que essa amizade me fez falta em 2 anos. A gente brincava, era feliz, ria. Talvez eu nunca encontre uma amizade como a sua, talvez a gente nunca volte a se falar(provável), talvez um dia você me peça desculpas(porque eu nunca irei o fazer), talvez você se case com o tal namorado e seja feliz para sempre(ou talvez não, e tente correr atrás dos amigos que perdeu ao escolher ele), talvez você nunca leia isso aqui(e pra falar a verdade, nem quero).
Um sonho que mexeu comigo, mas já acabou e não passou de sonho. Amigo que é amigo não nos abandona por uma ilusão, amigo que é amigo ama de verdade e já coloquei a minha posição sobre esse amor no post abaixo. E quer saber? Ela talvez nunca tenha sido minha amiga mesmo e todo aquele tempo não tenha passado de um bom e demorado sonho.

sábado, 20 de junho de 2009

- Amor? Isso existe?!




Hoje fui ao cinema e assiste ao filme: Minhas adoráveis ex-namoradas(protagonistas na foto ao lado), um filme no qual me identifiquei bastante e que achei muito bonito por sinal. A cada cena, a cada frase eu me identificava mais e mais com o Connor Mead(Matthew McConaughey), protagonista do filme, um cara que não acreditava no amor e por isso perderá e poderia chegar a perder muitas coisas preciosas da sua vida. É, eu sou exactamente assim: não acredito no amor, não mais. Quando tentei acreditar no amor eu tinha apenas 13 anos, quase uma criança, mas eu tinha sentimentos e hoje não tenho mais pois aos meus 13 anos foi quando o meu primeiro namorado(e primeiro "amor" também) me fez sofrer pedindo um certo "tempo" que se prorroga até os dias de hoje(sim, um tempo de 5 anos!). É, não existe essa história de tempo em namoro e não é porque eu não acredito no amor que o digo, é porque aconteceu comigo(não igual aos dramas exagerados do Domingo Legal, mas aconteceu) e acredite é mais que verídica a frase: "quem dá tempo é relógio e quem volta é cheque!". Mas o objetivo desse texto não é falar do meu ex-namorado, e sim opinar sobre o que não é amor pois o que é amor eu simplesmente não sei como opinar pois, como já disse, eu não acredito mais em tal ilusão boba. Inclusive estou lendo um livro no qual o assunto é exatamente o amor, como o seguinte titulo: O amor é cego, mas você não! É, é lendo livros de auto-ajuda e coisas do tipo que chego a conclusão que nem os melhores escritores consegue chegar a um senso concreto sobre o que é na verdade o amor, e com isso ganho mais um motivo pra não acreditar nele. Posso citar mais evidencias de que o amor não existe, por exemplo, namorei um garoto perfeito(até demais), não tinha duvidas que ele me amava, e pelo fato de me amar tanto e ser tão perfeito quanto eu desejara eu simplesmente não dei valor pois quando as coisas são muito dos jeito que queremos simplesmente perde a graça e como ser humana que sou só dei valor depois que perdi e mesmo assim com o tempo descobri que nunca senti amor, apaixonar já me apaixonei e me apaixono todo dia, mas amar, amar, nem eu sei dizer se eu já amei alguém um dia ora acho que sim, ora acho que não e pra falar a verdade eu acho que nunca vou amar ninguém.
Eu sei que eu nunca acabarei como o Conner Mead(contém spoiler a seguir), no fim ele simplesmente se reapaixonar pelo amor que ele sempre teve e decidi abandonar a tão badalada vida de solteiro. Nunca acabarei assim. Primeiro: porque eu não quero amar por medo ou trauma, sei lá. Segundo: filme é filme, a vida real vai bem além de um final feliz. Terceiro: eu nunca estive tão feliz solteira como estou hoje e pra falar a verdade eu acho que os melhores momentos da minha vida eu passei quando estive sozinha. Nunca tive a companhia de um homem que me alegrasse tanto quanto a companhia das minhas amigas(eu não sou lésbica!) e dos rolinhos por aí que são bem melhores que relacionamentos fixos pois com eles que aprendemos a maioria das coisas que devemos evitar no namoro, é uma espécie de aprendizagem e por isso é legal.
E pra ficar claro, não sou anti o amor simplesmente não acredito nele. Acho que só acredita mesmo aquele que consegue senti-lo, mas são muito poucos os que o conseguem, creio eu pois depois de tantos livros que li sobre o assunto cheguei a conclusão que quem ama NÃO perdoa, quem ama NÃO trai, quem ama só quer saber de amar. Existem vários tipos de amor e um deles é o amor de amigo, que ao me ver é o mais fácil de se identificar quando o amor é verdadeiro. Amigo que ama o amigo faz de tudo para agrada-lo, para não magoa-lo, conta todos os seus segredos, te ajuda mesmo você não pedindo. Quem ama não vê defeito, quem odeia não vê qualidade e quem é amigo vê as duas coisas. O amor de família é como o de amigo, mas o elo é maior. Esse tipo de amor que vós digo agora(de amigo/família) eu acredito. Pode parecer meio controvérsia ao que eu disse acima mas não é não. O amor que me referia no inicio era o amor entre homem e mulher, amor que não existe(adoro falar que ele não existe, porque ele não existe mesmo) e por isso talvez eu não tenho me permitido ter mais relacionamentos do tipo.
Assiste a uma peça de teatro ontem(ótima por sinal. Recomendo!) na qual o assunto era, mais uma vez, o amor. Chama-se Don Juan no Espelho e a frase principal do espetaculo é a seguinte: "Amo todas essas mulheres com as quais me deitei. Acho que seria um egoísmo enorme não dividir esse amor com outras mulheres." E a maioria das pessoas pensam que isso é amor mas isso não é amor, é diversão. E tudo que é divertido queremos dividir, ninguém quer dividir um amor.
A maioria dos relacionamentos terminam justamente por falta de amor. Muitos falam "eu te amo" porem são poucos os que sabem o real significado dessa frase. Apaixonar-se todo dia é melhor do que amar para sempre, pois para mim o amor não existe e apaixonar-se sempre todo dia é uma garantia de que esse "amor" vai ter uma data indefinida para acabar, mas vai acabar um dia. Pra que viver de ilusão sendo que amar para sempre não existe? Amor não tem data pra acabar e se o relacionamento chegou ao fim e já não gosta mais do seu parceiro como antes, acredite não era amor.
Um dia posso mudar minha opinião mas por enquanto é assim que penso e pretendo pensar assim pra sempre pois se existe o tal do amor mesmo, ele deve doer demais e eu não quero sofrer, não vim ao mundo pra sofrer, vim aqui pra ser feliz. Se amar fosse bom, não fazia ninguém sofrer. E tenho dito!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

- O congresso decidiu e tá feita... A bobagem(ou não)! (:

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Eu realmente não sei o que pensar sobre essa nova decisão do congresso. Ora é uma ideia boa(para mim), ora é uma ideia ruim. Ah, pra quem não sabe a nova decisão do congresso foi de que Jornalista não precisa ter mais diploma para exercer a profissão, ao me ver decisão essa que tem lados positivos(para mim) e negativos. Puta sacanajem com o coitado do cara que ralou 4 anos em uma faculdade de Jornalismo e daí chega um cara sem graduação alguma e toma o teu lugar no emprego(apesar de que o SJP afirmou que as empresas daram preferência aos graduados), mas é claro que se chegar um cara fodão na aréa a vaga vai pra ele; mesmo ele não tendo formação alguma. E quanto ao lado bom é que eu, futura Engenheira(aquela que ainda odeia matemática), poderei tentar exprimir um pouco do meu desejo de atuar como Jornalista mesmo que seja fazendo pequenos artigos em revistas de fofocas de quinta categoria. Na verdade isso tem mais lado negativo do que posito pois se fosse eu quem tivesse cursando Jornalismo não iria ficar nem um pouco feliz com a essa notícia seria o mesmo que decidirem que um Biologo pode exercer as mesmas funções que um Engenheiro Ambiental, porém ainda seria menos injusto pois o Biologo ao menos teria um formação. É um assunto complicado para se dar opniões mas a minha tá aí, mais um texto-desabafo do que uma postagem cotidiana mesmo.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

- e essa tal de beleza?

Ouvindo a música comica "Pegue uma baranga" do pedra leticia(a melhor banda do mundo!) e conversando com os meus amigos Thorpe e Thony que assumiram que preferem as barangas simpáticas às peitudas chatas comecei a pensar: o que vale mais? Beleza exterior ou interior? Hoje o que mais conta é claro que é a exterior(é o que vejo pelo mundo a fora). Seja lá para fazer um trabalho, para arrumar um namorado ou até mesmo ser admirado por todos; e eu, diferente de muitos, acho isso tudo uma bobagem.

Há uns 5 anos atrás eu me recusava aceitar que as minhas amigas com essa tal beleza exterior arrumavam ficantes/namorados mais bonitos que os meus simplesmente pelo fato de serem lindas. E não é só sobre ficantes/namorados que quero citar, elas também de alguma forma tinham mais amizades do que eu e, por hora, eram bem mais felizes. O que eu não entendia era por que elas, sempre elas, e não eu!

Com o passar do tempo, fui crescendo e fui descobrindo que o essencial é invisível aos olhos. E cheguei à essa conclusão depois que comecei a me envolver com ficantes/namorados "bonitos", que podiam não ser tão belos quanto os das minhas amigas mas eu os admirava pelo o que eles tinham de melhor: o interior. A maioria dos caras lindos que as minhas amigas lindas ficavam/namoravam eram na verdade uns chatos e imbecis. Além do mais tenho mais amizades e sou bem mais feliz.

Sendo assim, do que adianta valorizar tanto o exterior se dentro da casca não existe nada? De que adianta a beleza externa, se o interior é podre? O que mexe com a libido dos seres humanos não é a beleza física é a inteligência, a simpatia, a beleza interior em si. E pra finalizar seja uma Susan Boyle, simples assim! :)

É isso, só um desabafo mesmo.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

- No meu infinito há medos, ainda.

Antes de ler, leia: Depois de ler e reler esse texto 5 vezes(sim, 5 vezes) eu percebi que escrevi um textão(um texto relativamente grande) e que muitos não teriam paciência de lê-lo, portanto, não perca seu tempo. Saia daqui e vai ler um livro que é bem mais cultura, amigão :)

Tá aí... Criei um blog! :) Sempre quis fazer isso mas sempre tive medo das críticas, dos temíveis erros de português e da falta de "ideias" para postar em um blog. Porém esse meu medo passou temporariamente (é, ele pode voltar um dia e eu posso apagar este blog!) e decidi postar meus pensamentos e ideias para eu mesma ler e avaliar os meus textos. Assim, quem sabe, acabo descobrindo que fazer Jornalismo não é mesmo a profissão certa pra mim (portanto ficar na engenharia, mesmo odiando matemática, é a melhor solução sim!) e vou chegar a conclusão que meu português é péssimo mesmo, que as críticas sempre vão existir e a falta de ideias é mais normal que Jornalista desempregado(não leve como uma crítica, e sim como uma opinião).

Sempre quis ir bem mais além do "Quem sou eu" do orkut mas, o espaço é pequeno e nunca caberia tudo que eu queria expressar naquelas mil e poucas palavras. A escrita é o melhor reflexo que podemos ter do nosso pensamento, a formas mais exacta que temos para se comunicar, pois podemos escrever coisas que não conseguimos dizer. E isso é um motivo e tanto por eu ter criado este blog. Eu sou bem melhor escrevendo do que falando, fato. Talvez seja por isso que eu(e mais milhões de pessoas) declarem sentimentos verdadeiros(ou não) por depoimentos pelo orkut. Pode até ser um erro grave quanto à convivência humana mas é a melhor maneira de saber que temos amigos que gostam de nós de verdade(ou não).

São esses motivos que me fizeram perder temporariamente(repito: temporariamente!) o medo de escrever. Mas para falar a verdade enquanto esse medo não volta quero mais(sem medo de assassinar a língua portuguesa e sem medo das criticas) é ser uma engenharia que saiba redigir uma carta sem erros de português(isso acontece frequentemente, acredite!), quero mais é mergulhar meus desabafos na palavra escrita, quero mais é perder totalmente(e não temporariamente) todos esses medos. Mas como dizem por aí(aplica-se aos erros cometidos no texto): é errando que se aprende! Sendo assim, vamos ver o que dá isso aqui. :)

Tati