terça-feira, 16 de março de 2010

Ausências.


Hoje bateu uma saudade da infância. O professor de Física falou sobre assuntos que me fizeram lembrar nitidamente quando eu tinha 5 anos e brincava com minha amiga Isabella de casinha e os nossos irmãos mais novos eram nossos filhos. Lembro-me também do Bebê Dodoi que eu e a Monique brincávamos e achávamos fantástico poder cuidar de alguém. Me recordo ainda de outras pessoas que fizeram parte da minha infância mas se tornaram tão mesquinhas que não mereciam se quer ser lembradas.

Apesar de tudo, era uma época boa. Ausência de preocupação. Ausência de maldade. Ausência de falsidade. Ausência da própria realidade. Depois que a gente cresce a gente perceber o tão quanto as brincadeiras eram inocentes e como as pessoas mudam com o tempo. A maioria das pessoas aderem a maldade e a falsidade a vida como se ela nunca tivesse sido ausente um dia e isso me assusta.

Eu vivo em conflitos com meus amigos, mas no fim, quem é amigo de verdade e percebe que você está passando por um momento complicado, mesmo sem conversar com você, mesmo sem ter contato com você, te apoia. E isso me assusta mais do que pessoas que se tornam algo que eu nunca imaginava que elas seriam. Me assusta porque descobri quem não é amigo de verdade dói demais!

E só pra finalizar e tirar a impressão de textos repetitivos: É impossível escrever um texto sem citar a palavra 'amigo' nesse momento da minha vida. Obrigada as todos que se encaixam nesse último paragrafo :)

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